sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Descrição subjetiva de um amor subjetivo















Ele era como as ondas do mar,
Como os rios perenes do meu seco sertão,
Como a chuva de uma tarde de verão,
Uma brisa passageira,
Que com a mesma rapidez que vem
Vai-se embora.
Ele era a inconstância.
Mesmo assim eu o amava
E desejei viver ao seu lado
Pelo resto de minha vida.
Mas,
O bom senso me disse que não,
Os seus atos me diziam que não,
A razão me dizia que não.
Então,
Eu nao sucumbi.

(Gilda Clemente Xavier, 17/12/2008.)

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